Matéria do Jornal A Tribuna.
Sábado, 31 de março de 2012 - 18h02
Fisioterapeuta diz que pacientes não precisam interromper acupuntura.
A polêmica sobre a proibição da prática da acupuntura por parte de médicos, segundo nova decisão da Justiça, não é motivo para que as pessoas que hoje fazem tratamento com fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos interrompam suas sessões. O fisioterapeuta Rivaldo Novaes, diretor do Conselho Regional de Fisioterapia (Crefito 3), afirmou, neste sábado, que até o veredito final da Justiça, todos os profissionais podem exercer a prática.
< Você concorda com a decisão da Justiça?
“Essa decisão expedida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, ainda não é definitiva. Os conselhos federais de Fisioterapia e Farmácia com certeza irão recorrer e enquanto ela (a decisão) não for final, os profissionais poderão continuar trabalhando”, detalha Novas.
Ele explica que a acupuntura não é regulamentada como prática no País, o que permite que até uma pessoa sem formação profissional para essa terapia possa exercê-la.
“Como não é regulamentada, a acupuntura pode ser praticada por qualquer pessoa. Um descendente de orientais que saiba como aplicar a terapia tem direito de trabalhar com isso. Eu não me oponho que pessoas com essa tradição familiar coloquem a terapia em prática”.
O fisioterapeuta também defende que os pacientes têm direito de escolher com que tipo de profissional irão se tratar. “As pessoas devem poder decidir se querem ser atendidas por um médico ou se preferem outros profissionais”.
E a luta para manter esse direito, garante Novaes, não tem intenção de prejudicar a categoria médica. “Não somos contra os médicos. Pelo contrário. A maioria dos médicos trabalha exemplarmente em equipe. Mas é bem claro, para mim, que essa decisão obedece à vontade política de um grupo monopolista dentro da categoria médica”, pontua.
Riscos aos pacientes
Para o médico especialista em acupuntura Roberto Debski, a decisão do TRF não tem relação mercadológica.
“Essa é uma questão muito delicada e polêmica, mas não acho que exista um interesse mercadológico. O que existe é uma preocupação com a saúde do paciente. Hoje, pessoas sem qualquer formação praticam esse tipo de terapia, o que pode oferecer riscos aos pacientes”.
O especialista faz um alerta. “Ao contrário do que acreditam algumas pessoas que fizeram cursos rápidos de acupuntura, essa terapia não é uma simples questão de energia. Vai muito além disso. E exige conhecimentos médicos”.
< Você concorda com a decisão da Justiça?
“Essa decisão expedida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, ainda não é definitiva. Os conselhos federais de Fisioterapia e Farmácia com certeza irão recorrer e enquanto ela (a decisão) não for final, os profissionais poderão continuar trabalhando”, detalha Novas.
Ele explica que a acupuntura não é regulamentada como prática no País, o que permite que até uma pessoa sem formação profissional para essa terapia possa exercê-la.
“Como não é regulamentada, a acupuntura pode ser praticada por qualquer pessoa. Um descendente de orientais que saiba como aplicar a terapia tem direito de trabalhar com isso. Eu não me oponho que pessoas com essa tradição familiar coloquem a terapia em prática”.
O fisioterapeuta também defende que os pacientes têm direito de escolher com que tipo de profissional irão se tratar. “As pessoas devem poder decidir se querem ser atendidas por um médico ou se preferem outros profissionais”.
E a luta para manter esse direito, garante Novaes, não tem intenção de prejudicar a categoria médica. “Não somos contra os médicos. Pelo contrário. A maioria dos médicos trabalha exemplarmente em equipe. Mas é bem claro, para mim, que essa decisão obedece à vontade política de um grupo monopolista dentro da categoria médica”, pontua.
Riscos aos pacientes
Para o médico especialista em acupuntura Roberto Debski, a decisão do TRF não tem relação mercadológica.
“Essa é uma questão muito delicada e polêmica, mas não acho que exista um interesse mercadológico. O que existe é uma preocupação com a saúde do paciente. Hoje, pessoas sem qualquer formação praticam esse tipo de terapia, o que pode oferecer riscos aos pacientes”.
O especialista faz um alerta. “Ao contrário do que acreditam algumas pessoas que fizeram cursos rápidos de acupuntura, essa terapia não é uma simples questão de energia. Vai muito além disso. E exige conhecimentos médicos”.
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